Você já percebeu como é fácil usar certos recursos da internet?
Por exemplo, você quer logar em um app de compras de ingresso. Para isso, todos os dados deveriam ser preenchidos de cada vez. Mas com um clique em “cadastre-se pelo Facebook” e voilà! Você já acessou e nada de ficar perdendo tempo com o formulário.
Isso só é possível graças a uma sigla que poucas pessoas conhecem: API.
Se você é um desenvolvedor ou programador, está acostumado a essas três letras, mas não é o caso da maioria dos usuários da internet.
Portanto,
este post é para você que não faz ideia do que significa essa
palavrinha que, acredite, está muito presente em sua vida. E não é só
para se logar em app, não. Confira só.
A sigla reduz o termo “Application Programming Interface”, que no português vale o mesmo que interface de programação de aplicativos. Já é possível entender um pouco mais sobre o que faz uma API: ela faz uma interface entre aplicações diferentes de negócio.
Por exemplo, no caso ilustrado ainda há pouco, é ela quem liga o Facebook ao app de compra. Você vê apenas a interface dos aplicativos, sem saber que por trás há todo um funcionamento feito pela API.
Mas ela não apenas conversa com dois suportes que falam outras línguas. Ela age de maneira segura e com agilidade de processos.
Com outras “pontes”, essa ação seria muito mais demorada, o que acaba atrapalhando a experiência do usuário e, por consequência, determinando o abandono de uma compra.
Mas para que a API seja realmente eficiente e que possa ajudar na experiência do usuário, os desenvolvedores precisam deixar esse recurso liberado para outras pessoas possam criar possibilidades ou mesmo integrá-los a outros apps que já existem.
Existem muitos benefícios em se usar uma API e não outras “conexões”. Não é à toa que ela é a mais usada. Mas... quais são eles?
O primeiro desses benefícios se encontra na maneira fácil de se usar uma API, por mais que não se saiba do seu uso. Outras formas de integração entre plataformas requerem instalações que traduzam a linguagem entre elas.
Com a API, isso não é necessário. Ela mesmo realiza a integração, de maneira rápida e sem estragar a navegabilidade da pessoa.
Existem APIs que são verdadeiras fontes de renda para seus desenvolvedores. Nesses casos, há restrições de uso a determinadas funcionalidades que são só liberadas a partir da compra de alguns pacotes. Um exemplo clássico é a Netflix, que apenas libera seus serviços a partir de pagamento.
Bom, uma API troca informações de uma plataforma para outra. Isso requer praticidade, claro, mas também segurança para que os dados sejam trocados sem perigo. Isso se dá graças a um filtro que só permite acessar só informações que serão, de fato, usados.
Portanto, quando se usa uma ferramenta como essa, não é possível que outros dados, que não são necessários para o acesso, sejam usados. Por isso, não são expostos.
Não que aqueles que sejam utilizados estejam vulneráveis, mas, quando nem acessados são, as possibilidades de exposição são quase 0.
Uma API possibilita que a plataforma que a utiliza possa controlar melhor quem são as pessoas que a acessam. Isso permite realizar uma auditoria interna graças a uma ferramenta chamada gateway de API, que faz o gerenciamento de fluxo.
Esse controle é importante para as plataformas de e-commerces, que graças a ele, podem mapear melhor seu tráfego, analisar a sua origem e colocar em prática novas estratégias de aquisição de compradores e de canais.
É inegável que hoje a agilidade em processos na internet é fundamental para a experiência do usuário não ser frustrante.
Mesmo que os internautas não saibam o quão complexo pode ser integrar duas plataformas em uma só linguagem, ninguém quer saber de ações demoradas quando for usar determinado recurso.
Por isso mesmo, a API faz
com que tudo seja mais rápido quando o assunto é a tradução de duas
plataformas. Tudo tão rápido e eficaz que nem se é possível saber da
complexidade dessa “ponte”.